terça-feira, 4 de dezembro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Oi Galera aqie é a Preta Rê
Esse mês é o da consciência Negra!!!
Aqui na comunidade do morro da Cruz será realizado varias atividades vinculados ao tema Negritude.
Eu estou com a responsabilidade, de ressuscitar o AFRO-CRUZ, um órgão da comunidade, que aborda, muita coisa sobre a cultura negra, estando vinculado, a dança, a culinária e a história e muito mais.
Faremos sucesso, é isso ai um GRANDE AXÉ esse é o tok da Preta Rê!!!!!
Aqui na comunidade do morro da Cruz será realizado varias atividades vinculados ao tema Negritude.
Eu estou com a responsabilidade, de ressuscitar o AFRO-CRUZ, um órgão da comunidade, que aborda, muita coisa sobre a cultura negra, estando vinculado, a dança, a culinária e a história e muito mais.
Faremos sucesso, é isso ai um GRANDE AXÉ esse é o tok da Preta Rê!!!!!
*projeto leiturarte*
o projeto leiturarte é um projeto criado para incentivar os alunos das escolas da comunidade a leitura e a arte.
o projeto tarbalha com mediações de leitura para as turmas e varias outrasofícinas culturais relacionadas a arte do grafite eoutras artes urbanas...
participam deste projeto os educadores: maurício alves, eliezer asunção, eduardo @ngel sats, e eduarda mº.
as primeiras atividades do projeto com as turmas da escola araujo viana aconteceram marailhosamente!, e a tendência é só melhoras para o decorrer do projeto...
mais alem, mais informações sobre!!!
o projeto tarbalha com mediações de leitura para as turmas e varias outrasofícinas culturais relacionadas a arte do grafite eoutras artes urbanas...
participam deste projeto os educadores: maurício alves, eliezer asunção, eduardo @ngel sats, e eduarda mº.
as primeiras atividades do projeto com as turmas da escola araujo viana aconteceram marailhosamente!, e a tendência é só melhoras para o decorrer do projeto...
mais alem, mais informações sobre!!!
cartola
você sabe quem foi cartola ?
cartola foi pedreiro, lavador de carro e tudo mais que lhe rendesse algum dinheiro.
tudo dentro da lei é claro.
Rodrigo Martins
A, ue lembrei de mais uma coisa ,cartola só foi um dos maiores sambistas e está entre
os 100 maiores discos da música brasileira.
cartola foi pedreiro, lavador de carro e tudo mais que lhe rendesse algum dinheiro.
tudo dentro da lei é claro.
Rodrigo Martins
A, ue lembrei de mais uma coisa ,cartola só foi um dos maiores sambistas e está entre
os 100 maiores discos da música brasileira.
Só uma palhinha
"Quando o gosto pela leitura
Só no terceiro ano em que visitara a Feira é que Bruno parou para olhar os livros.
Antes, não. No primeiro ano, quando tinha doze recém-feitos, ele, John Robert, Ismael e Luís Fernando reuniram-se uma tarde apenas com a má intenção de bagunçar por lá. Iriam passar correndo por entre as pessoas, derrubar-lhes as pipocas, furar os balões das crianças e mexer com as meninas que achassem - digamos assim - bonitas.
Mas a verdade é que, no meio de toda aquela multidão, Bruno perdeu-se dos guris e não quis, sozinho, pôr em prática as estripulias a que tinha se proposto. E como já estava ali e não pensava em voltar tão cedo para casa, decidiu andar assim sem rumo pelas alamedas da Praça da Alfândega. De repente podia achar qualquer coisa de interessante para fazer. E achou: viu dois..."
A continuação da crônica de Cezar Dias você vai descobrir!
Só no terceiro ano em que visitara a Feira é que Bruno parou para olhar os livros.
Antes, não. No primeiro ano, quando tinha doze recém-feitos, ele, John Robert, Ismael e Luís Fernando reuniram-se uma tarde apenas com a má intenção de bagunçar por lá. Iriam passar correndo por entre as pessoas, derrubar-lhes as pipocas, furar os balões das crianças e mexer com as meninas que achassem - digamos assim - bonitas.
Mas a verdade é que, no meio de toda aquela multidão, Bruno perdeu-se dos guris e não quis, sozinho, pôr em prática as estripulias a que tinha se proposto. E como já estava ali e não pensava em voltar tão cedo para casa, decidiu andar assim sem rumo pelas alamedas da Praça da Alfândega. De repente podia achar qualquer coisa de interessante para fazer. E achou: viu dois..."
A continuação da crônica de Cezar Dias você vai descobrir!
*Vai ser Show* !!!!!
Na proxima semana do dia 06/11 ao dia 09/11 Teremos novos desafios,onde pessoas que ainda não conhecem nossos trabalhos teram a oportunidade de conhecer,entender o por que somos Educadores Sociais.
Vamos fazer nossas ações da mesma forma que todas as outras, com muita dedicação e vontade!!!!!
Nossa primeira atividade será novamente na escola Martins de Lima, mas com uma nova proposta, teremos também um grande dia de atividade no Centro Infanto Juvenil onde TODOS JUNTOS vamos fazer um otimo trabalho!!!!!
Desejo Sucesso para todos Educadores !!!!!
Vamos fazer nossas ações da mesma forma que todas as outras, com muita dedicação e vontade!!!!!
Nossa primeira atividade será novamente na escola Martins de Lima, mas com uma nova proposta, teremos também um grande dia de atividade no Centro Infanto Juvenil onde TODOS JUNTOS vamos fazer um otimo trabalho!!!!!
Desejo Sucesso para todos Educadores !!!!!
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Multiculturalidade nas escolas
Em meio as nossas caminhadas realizamos nas escolas Martins de lima e Azanbuja o que chamamos de Multiculturalidade.A multi realizada na Escola Azanbuja novamente foi um sucesso, os educandos mostraram-se interessados nas realizações das atividades.Notamos que os educandos,acolheram as atividades,de um jeito diferente,ou seja compreendemos,que para eles já não era algo tão inovador,ou melhor já não era novidade.
Nesta terça-feira do dia 11 de setembro levamos para a escola todas as nossas habilidades como pessoas e conseguimos nos encantar e encantar a todos(as) que estavam naquele espaço.
Na escola Martins realizamos no dia 12 e foi uma nova experiência bem gostosa até, más ao mesmo tempo um pouco cansativa.
Más trabalhamos com o mesmo esforço e vontade, todos educadores contemplaram-se com as oficinas individuais e conjuntas, foram manhãs e tardes de multiplicação de informações.
Todo carinho que recebemos desses grupos atendidos, fizeram com que podessemos compreender que vale a pena o esforço,e que as dificuldades não passavam de breves instantes.
Em fim estamos todos(as) satisfeitos com as oportunidades que obtivemos nas escolas da comunidade.
ASS: Educadores Sociais
A pedido de Mauricio
Nesta terça-feira do dia 11 de setembro levamos para a escola todas as nossas habilidades como pessoas e conseguimos nos encantar e encantar a todos(as) que estavam naquele espaço.
Na escola Martins realizamos no dia 12 e foi uma nova experiência bem gostosa até, más ao mesmo tempo um pouco cansativa.
Más trabalhamos com o mesmo esforço e vontade, todos educadores contemplaram-se com as oficinas individuais e conjuntas, foram manhãs e tardes de multiplicação de informações.
Todo carinho que recebemos desses grupos atendidos, fizeram com que podessemos compreender que vale a pena o esforço,e que as dificuldades não passavam de breves instantes.
Em fim estamos todos(as) satisfeitos com as oportunidades que obtivemos nas escolas da comunidade.
ASS: Educadores Sociais
A pedido de Mauricio
terça-feira, 11 de setembro de 2007
O que seria o espaço cibernético?
“O que seria o espaço cibernético? O espaço cibernético é um terreno onde está funcionando a humanidade, hoje. É um novo espaço de interação humana que já tem uma importância enorme importância sobretudo no plano econômico e científico e, certamente, essa importância vai ampliar-se e vai estender-se a vários outros campos, como por exemplo na Pedagogia, Estética, Arte e Política.O espaço cibernético é a instauração de uma rede de todas as memórias informatizadas e de todos os computadores. Atualmente, temos cada vez mais conservados, sob forma numérica e registrados na memória do computador, textos, imagens e músicas produzidos por computador. Então, a esfera da comunicação e da informação está se transformando numa esfera informatizada. O interesse é pensar qual o significado cultural disso. Com o espaço cibernético temos uma ferramenta de comunicação muito diferente da mídia clássica, porque é nesse espaço que todas as mensagens se tornam interativas, ganham uma plasticidade e têm uma possibilidade de metamorfose imediata”...
Pierre Lévy - Usina do Gasometro - 1994
Pierre Lévy - Usina do Gasometro - 1994
sábado, 25 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
20 dicas para um consumo responsável no dia-a-dia*
20 dicas para um consumo responsável no dia-a-dia*
1 Repensar o consumo e o modo de vida – consumir menos e melhor
2 Reutilizar, recuperar e reciclar a roupa, os móveis, a tecnologia… Tudo!
3 Consumir e oferecer presentes de comércio justo
4 Aprender a decifrar rótulos: conhecer ingredientes e indagar origens dos produtos
5 Questionar as lojas e empresas sobre a origem e o modo de produção do que vendem
6 Fazer voluntariado e participar em campanhas sociais e laborais
7 Comprar preferencialmente em cooperativas e comércio local
8 Preferir alimentos orgânicos, de produção local e com pouca embalagem
9 Usar transportes públicos, bicicleta ou andar a pé
10 Poupar luz, usar lâmpadas de economia e pilhas recarregáveis
11 Moderar aquecimento, comprar eletrodomésticos eficientes e energia "verde"
12 Poupar água na higiene, nas máquinas de lavar, no trabalho e nos jardins
13 Diminuir o uso de químicos e detergentes, escolher produtos ecológicos
14 Não verter pilhas, medicamentos e substâncias perigosas no lixo doméstico
15 Exigir dos fabricantes a reparação, a reciclagem e o repensar dos equipamentos
1 6 Reivindicar e proteger as áreas verdes, públicas e privadas
17 Estender todas as boas práticas ao seu trabalho e empresa
18 Fazê-lo também nas suas férias e viagens
19 Estabelecer prioridades: comece por algum lado, não esgote a sua energia
20 E apreciar o que o dinheiro não compra
* "20 dicas para um consumo responsável no dia-a-dia" é parte integrante do Guia "Consumo Responsável".
Coord. Cores do Globo, em parceria com o CIDAC e a Associação Reviravolta, com o apoio IPAD.
A publicação completa pode ser descarregada gratuitamente no link abaixo:
http://www.agenda21local.info/index.php?option=com_content&task=view&id=634
1 Repensar o consumo e o modo de vida – consumir menos e melhor
2 Reutilizar, recuperar e reciclar a roupa, os móveis, a tecnologia… Tudo!
3 Consumir e oferecer presentes de comércio justo
4 Aprender a decifrar rótulos: conhecer ingredientes e indagar origens dos produtos
5 Questionar as lojas e empresas sobre a origem e o modo de produção do que vendem
6 Fazer voluntariado e participar em campanhas sociais e laborais
7 Comprar preferencialmente em cooperativas e comércio local
8 Preferir alimentos orgânicos, de produção local e com pouca embalagem
9 Usar transportes públicos, bicicleta ou andar a pé
10 Poupar luz, usar lâmpadas de economia e pilhas recarregáveis
11 Moderar aquecimento, comprar eletrodomésticos eficientes e energia "verde"
12 Poupar água na higiene, nas máquinas de lavar, no trabalho e nos jardins
13 Diminuir o uso de químicos e detergentes, escolher produtos ecológicos
14 Não verter pilhas, medicamentos e substâncias perigosas no lixo doméstico
15 Exigir dos fabricantes a reparação, a reciclagem e o repensar dos equipamentos
1 6 Reivindicar e proteger as áreas verdes, públicas e privadas
17 Estender todas as boas práticas ao seu trabalho e empresa
18 Fazê-lo também nas suas férias e viagens
19 Estabelecer prioridades: comece por algum lado, não esgote a sua energia
20 E apreciar o que o dinheiro não compra
* "20 dicas para um consumo responsável no dia-a-dia" é parte integrante do Guia "Consumo Responsável".
Coord. Cores do Globo, em parceria com o CIDAC e a Associação Reviravolta, com o apoio IPAD.
A publicação completa pode ser descarregada gratuitamente no link abaixo:
http://www.agenda21local.info/index.php?option=com_content&task=view&id=634
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Elas fazendo a diferença!!!
multiculturalidade
eu vou fazer um comentario sobre a multi.
para a nossa primeira multi foi muito boa, seria ótimo se não fosse alguns erros como, ligar
uma caixa de 110 em 220 e esquecer alguns materiais .
eu quero lembrar a todos gremistas que, o inter nacional continua cendo o atual campeaõ do mundo e tenho dito .
para a nossa primeira multi foi muito boa, seria ótimo se não fosse alguns erros como, ligar
uma caixa de 110 em 220 e esquecer alguns materiais .
eu quero lembrar a todos gremistas que, o inter nacional continua cendo o atual campeaõ do mundo e tenho dito .
terça-feira, 24 de julho de 2007
ofícina graffiti...
a ofícina rolou muy descontraida cheia de brincadeiras a assuntos interessantes, relacionados ao assunto e aos alunos.
a teórica ficou pros alunos com um gostinho de quero mais...
já a prática teve alguns empasses de comunicação, mas a finalização foi muito produtiva.
conclusão os alunos tiveram boa aceitação e tiraram boas noções sobre graffiti.
a teórica ficou pros alunos com um gostinho de quero mais...
já a prática teve alguns empasses de comunicação, mas a finalização foi muito produtiva.
conclusão os alunos tiveram boa aceitação e tiraram boas noções sobre graffiti.
Oportunidade
Neste projeto eu estou me sentido realizada em estar podendo ajudar afinal ser solidário faz parte do ciclo da vida, faço parte do eixo de geração de renda, é meio complicado trabalhar a Economia Solidária dentro da comunidade pois os grupos existentes são individualistas e pouca participação do outras pessoas.
Espero conseguir passar o saber sobre economia solidária com bastante qualidade e quem sabe a mudança aconteça.
DICA: Articular as informações é tudo, pois o saber transforma as ações.
Espero conseguir passar o saber sobre economia solidária com bastante qualidade e quem sabe a mudança aconteça.
DICA: Articular as informações é tudo, pois o saber transforma as ações.
Um Conceito de Leitura
"Ler é um direito fundamental à construção do sujeito cidadão e
principal via de acesso ao conhecimento". E usando alguns recursos
como teatro, música, filmes, uma biblioteca com um perfil comunitário como a Ilê Ará localizada no Morro da Cruz e um pouquinho de criatividade, fica mais fácil ou "menos difícil" (para os que forem pessimistas) garantir esse direito.
principal via de acesso ao conhecimento". E usando alguns recursos
como teatro, música, filmes, uma biblioteca com um perfil comunitário como a Ilê Ará localizada no Morro da Cruz e um pouquinho de criatividade, fica mais fácil ou "menos difícil" (para os que forem pessimistas) garantir esse direito.
multi cultura
RESUMO:: rolaram as seguintes atividades
teatro e poesia
reciclagem e educação ambiental
graffit
dança
esporte
café com letras
ATIVIDADE deu inicio as 14h. com abertura comandada por andy
apresentaçaõ dos novos educadores e logo após
Oficinas-direcinadadas as turmas
As 16h apresentação das oficinas!!!!!!!!!
a proposta do projeto teve o objetvo esperado !!!!!!!!envolver a comunidade em diversas atividades e esse é nossa meta
MORRO DA CRUZ PARA VIDA ............
E VEM AI ANIVER DA ILE ARA
teatro e poesia
reciclagem e educação ambiental
graffit
dança
esporte
café com letras
ATIVIDADE deu inicio as 14h. com abertura comandada por andy
apresentaçaõ dos novos educadores e logo após
Oficinas-direcinadadas as turmas
As 16h apresentação das oficinas!!!!!!!!!
a proposta do projeto teve o objetvo esperado !!!!!!!!envolver a comunidade em diversas atividades e esse é nossa meta
MORRO DA CRUZ PARA VIDA ............
E VEM AI ANIVER DA ILE ARA
LÁ NO ALTO PERTO DA CRUZ EXISTE UM PROJECRUZ
PROJECRUZ
Na comunidade do Morro da Cruz, existe um projeto, chamado ou melhor conhecido como projeto Morro da Cruz para a vida!!!
E nesse projeto, as pessoas que atuam são jovens, todos chamados como educadores sociais!!
São 11 educadores, em atuação, abordando vários eixos ou seja assuntos necessários, "importantes" transmitindo, servindo como meio de comunicação!
Os eixos são, educação (Auto estima da criança Negra), (Comunidade e gênero), (Poesia), (Mediação de Leitura), Saúde ( Sexualidade), (Saúde população Negra), Esporte, Meio Ambiente,Expressão corporal (Dança), ( Teatro) Arte e cultura(Grafite), Geração e Renda e muitas outras atividades, para a comunidade.
Bom isso é para vc Brother ter noção, do que está havendo LÁ NO MORRO PERTINHO DA CRUZ!!!
UM GRANDE AXÉ, ESSE É O TOK DA PRETA RÊ!!!
Na comunidade do Morro da Cruz, existe um projeto, chamado ou melhor conhecido como projeto Morro da Cruz para a vida!!!
E nesse projeto, as pessoas que atuam são jovens, todos chamados como educadores sociais!!
São 11 educadores, em atuação, abordando vários eixos ou seja assuntos necessários, "importantes" transmitindo, servindo como meio de comunicação!
Os eixos são, educação (Auto estima da criança Negra), (Comunidade e gênero), (Poesia), (Mediação de Leitura), Saúde ( Sexualidade), (Saúde população Negra), Esporte, Meio Ambiente,Expressão corporal (Dança), ( Teatro) Arte e cultura(Grafite), Geração e Renda e muitas outras atividades, para a comunidade.
Bom isso é para vc Brother ter noção, do que está havendo LÁ NO MORRO PERTINHO DA CRUZ!!!
UM GRANDE AXÉ, ESSE É O TOK DA PRETA RÊ!!!
Nossa Primeira Multi!!!!
Nossa primeira multi do dia 19/07/2007 foi um sucesso pois não esperava por um resultato tão bom, pois esta foi a primeira de muitas que iram fazer muito sucesso!!!!! Nosso grupo pode render muito só temos que continuar unidos por que todos somos capazes de fazer acontecer!!!!
Feliz da Vida
Bom não tenho nem palavras para para expressar o quanto estou muito feliz por estar fazendo o que eu gosto,estou sendo muito bem aceito por todos as pessoas que fizerão oficina comigo elas realmente se entregam a proposta definida por mim,este projeto só tende a crescer com estes pontos positivos e como os negativos ainda não apareceram vamos tocando o barco acreditando que estaremos prontos para bater de frente com os obstáculos.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Vida de pedestre
Vida de pedestre
Matthew Shirts
Ninguém, que eu saiba, descreveu tão bem o surgimento do pedestre enquanto categoria social como Monteiro Lobato. Antes do automóvel, 'tout le monde', como se dizia, andava a pé. Existiam cavalos e carroças, bicicletas e barcos e navios, diversos meios de transporte, enfim, mas no dia-a-dia gastava mesmo era a sola do sapato. Como não havia motoristas, o pedestre não chegava a configurar uma categoria à parte. O assim chamado pedestrianismo era uma mera curiosidade, um esporte praticado sobretudo por poetas.
Lobato identifica a nova categoria social em 1926. Faz parte de O Presidente Negro, o único romance dele para adultos.
O narrador do livro se chama Ayrton Lobo. Ele começa a vida como contínuo da poderosa firma Sá, Pato & Cia., trabalhando a pé. Seu sonho é comprar um automóvel. 'Ora, na rua via a humanidade dividida em duas castas, pedestres e rodantes, como os batizei aos homens comuns e aos que circulavam sobre quatro pneus. Sonhei, portanto, mudar de casta e por minha vez levar os pedestres a abrirem-me alas, sob pena de esmagamento.'
Ayrton realiza seu sonho, compra um Ford, e a partir daí o pedestre se torna 'uma criatura odiosa, embaraçadora do meu direito à rapidez e à linha reta. Pensei até em representar ao governo, sugerindo uma lei que proibisse a semelhantes trambolhos semoventes o trânsito pelas vias asfaltadas. Adquiri, em suma, a mentalidade dos rodantes...'
Como se não bastasse, Lobato prevê, no mesmo romance, e com razoável grau de acerto, diga-se de passagem, nada menos que a internet e as urnas eletrônicas de votação. Isto em 1926! Vislumbra, ainda, uma eleição nos Estados Unidos, disputada no século 21, entre um homem negro, uma mulher branca e outro homem, também caucasiano. É o que se sucede neste momento, se consideramos o embate eleitoral entre Barack Obama, Hillary Clinton, e seja qual for o candidato à vaga de George W. Bush pelo partido republicano. Como diria um amigo meu, Antônio Pedro Tota, também conhecido como 'o professor', Lobato deveria era ter jogado na loto...
Lembro-me de O Presidente Negro sempre que ando a pé por São Paulo. É uma atividade que vem se tornando mais freqüente com o passar dos anos. Alguns talvez chamassem isto de mania de velho, mas resisto a ser enquadrado nessa categoria social. Tenho, no entanto, não há como negar, cada vez menos paciência para com os automóveis. (E o sentimento parece ser recíproco, diga-se de passagem).
Há vantagens inegáveis em andar a pé, mesmo aqui, onde a atitude diante do pedestre continua semelhante ao que era no tempo do Lobato. Parece chavão, mas não é: percebe-se a cidade de outro ângulo. As pequenas coisas ganham significados que não teriam de outra forma - não seriam nem percebidas, aliás.
Antes, um dos maiores obstáculos do pedestre paulistano, sobretudo nos bairros residenciais, era o cocô de cachorro na calçada. Sou distraído e, no meu caso, os incidentes eram freqüentes e lamentáveis, confesso. Reagia ao infortúnio com destempero, sempre aos berros, provocando pequenos escândalos que constrangiam meus filhos. Pior: movido pela emoção do momento, gritava na minha língua nativa, o inglês, facilitando a identificação do escandaloso. Se alguém, de dentro de uma casa vizinha perguntasse sobre o que se sucedia lá fora, a resposta infalível era: o gringo pisou no cocô de novo... É assim que imagino a cena, ao menos.
Tudo isso para dizer que as calçadas estão mais limpas, os 'incidentes' menos corriqueiros. Sem brincadeira, acho esta uma notícia animadora. Os donos dos cachorros vêm cuidando das sujeiras dos animais, colocando-as em saquinhos de plástico que carregam consigo justamente para tal finalidade. É um avanço. Facilita a vida do pedestre, do distraído, sobretudo, deixando a vizinhança mais harmoniosa e simpática. O próximo passo será convencê-los a não jogar os saquinhos de plástico usados na calçada. Mas não se pode querer tudo de uma só vez.
Jornal O Estado de São Paulo - CADERNO 2
Segunda-feira, 16 julho de 2007
Matthew Shirts
Ninguém, que eu saiba, descreveu tão bem o surgimento do pedestre enquanto categoria social como Monteiro Lobato. Antes do automóvel, 'tout le monde', como se dizia, andava a pé. Existiam cavalos e carroças, bicicletas e barcos e navios, diversos meios de transporte, enfim, mas no dia-a-dia gastava mesmo era a sola do sapato. Como não havia motoristas, o pedestre não chegava a configurar uma categoria à parte. O assim chamado pedestrianismo era uma mera curiosidade, um esporte praticado sobretudo por poetas.
Lobato identifica a nova categoria social em 1926. Faz parte de O Presidente Negro, o único romance dele para adultos.
O narrador do livro se chama Ayrton Lobo. Ele começa a vida como contínuo da poderosa firma Sá, Pato & Cia., trabalhando a pé. Seu sonho é comprar um automóvel. 'Ora, na rua via a humanidade dividida em duas castas, pedestres e rodantes, como os batizei aos homens comuns e aos que circulavam sobre quatro pneus. Sonhei, portanto, mudar de casta e por minha vez levar os pedestres a abrirem-me alas, sob pena de esmagamento.'
Ayrton realiza seu sonho, compra um Ford, e a partir daí o pedestre se torna 'uma criatura odiosa, embaraçadora do meu direito à rapidez e à linha reta. Pensei até em representar ao governo, sugerindo uma lei que proibisse a semelhantes trambolhos semoventes o trânsito pelas vias asfaltadas. Adquiri, em suma, a mentalidade dos rodantes...'
Como se não bastasse, Lobato prevê, no mesmo romance, e com razoável grau de acerto, diga-se de passagem, nada menos que a internet e as urnas eletrônicas de votação. Isto em 1926! Vislumbra, ainda, uma eleição nos Estados Unidos, disputada no século 21, entre um homem negro, uma mulher branca e outro homem, também caucasiano. É o que se sucede neste momento, se consideramos o embate eleitoral entre Barack Obama, Hillary Clinton, e seja qual for o candidato à vaga de George W. Bush pelo partido republicano. Como diria um amigo meu, Antônio Pedro Tota, também conhecido como 'o professor', Lobato deveria era ter jogado na loto...
Lembro-me de O Presidente Negro sempre que ando a pé por São Paulo. É uma atividade que vem se tornando mais freqüente com o passar dos anos. Alguns talvez chamassem isto de mania de velho, mas resisto a ser enquadrado nessa categoria social. Tenho, no entanto, não há como negar, cada vez menos paciência para com os automóveis. (E o sentimento parece ser recíproco, diga-se de passagem).
Há vantagens inegáveis em andar a pé, mesmo aqui, onde a atitude diante do pedestre continua semelhante ao que era no tempo do Lobato. Parece chavão, mas não é: percebe-se a cidade de outro ângulo. As pequenas coisas ganham significados que não teriam de outra forma - não seriam nem percebidas, aliás.
Antes, um dos maiores obstáculos do pedestre paulistano, sobretudo nos bairros residenciais, era o cocô de cachorro na calçada. Sou distraído e, no meu caso, os incidentes eram freqüentes e lamentáveis, confesso. Reagia ao infortúnio com destempero, sempre aos berros, provocando pequenos escândalos que constrangiam meus filhos. Pior: movido pela emoção do momento, gritava na minha língua nativa, o inglês, facilitando a identificação do escandaloso. Se alguém, de dentro de uma casa vizinha perguntasse sobre o que se sucedia lá fora, a resposta infalível era: o gringo pisou no cocô de novo... É assim que imagino a cena, ao menos.
Tudo isso para dizer que as calçadas estão mais limpas, os 'incidentes' menos corriqueiros. Sem brincadeira, acho esta uma notícia animadora. Os donos dos cachorros vêm cuidando das sujeiras dos animais, colocando-as em saquinhos de plástico que carregam consigo justamente para tal finalidade. É um avanço. Facilita a vida do pedestre, do distraído, sobretudo, deixando a vizinhança mais harmoniosa e simpática. O próximo passo será convencê-los a não jogar os saquinhos de plástico usados na calçada. Mas não se pode querer tudo de uma só vez.
Jornal O Estado de São Paulo - CADERNO 2
Segunda-feira, 16 julho de 2007
O desafio de identificar os textos com rigor científico
O desafio de identificar os textos com rigor científico
Elder Ogliari
O historiador francês Roger Chartier acredita que o novo desafio de quem oferece e capta informações da internet será estabelecer critérios que diferenciem textos produzidos com rigor científico dos erros, falsificações e propaganda que circulam como se fossem verdades. A preocupação foi manifestada na entrevista e na palestra sobre A Leitura do Tempo, que ele fez em maio com a historiadora brasileira Sandra Pesavento, como parte do curso de altos estudos Fronteiras do Pensamento, promovido pela Copesul (Central Petroquímica do Sul), em Porto Alegre. 'Podemos pensar que serão inventados critérios de controle, formas de diferenciar os textos dotados de autoridade científica dos demais', disse, destacando que a tecnologia não tem sentido único e é usada de acordo com o que a sociedade decide fazer com ela.
A reflexão do historiador, professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, autor de A Ordem dos Livros, Os Desafios da Escrita e A Aventura do Livro, está fundada na percepção de que falsificações históricas, como textos que negam o Holocausto, antes restritos a livrarias ligadas a grupos de extrema direita, circulem em meio a pesquisas sérias e criteriosas no mundo virtual. Num exemplo menos radical, Chartier citou a enciclopédia aberta Wikipédia, 'que pode disseminar informações erradas, mesmo sem intenção'. Mas Chartier percebe possibilidades abertas pela internet, como a disponibilidade de arquivos digitalizados, troca instantânea de informações e novas maneiras de contar a História nos meios eletrônicos, que, inclusive, retiram do historiador o monopólio sobre a análise do passado. Sandra Pesavento manifestou preocupações semelhantes e acrescentou que a ficção escrita no passado é cada vez mais fonte dos historiadores. 'Toda e qualquer literatura tem também o real como referente, seja para confirmá-lo, para negá-lo ou transformá-lo. Do conto de fadas ao romance histórico, é sempre o real estetizado para expressar sonhos e pesadelos de uma determinada época e para mostrar os motivos pelos quais os homens amavam, trabalhavam e morriam.'
Jornal O Estado de São Paulo - CADERNO 2
Segunda-feira, 16 julho de 2007
Elder Ogliari
O historiador francês Roger Chartier acredita que o novo desafio de quem oferece e capta informações da internet será estabelecer critérios que diferenciem textos produzidos com rigor científico dos erros, falsificações e propaganda que circulam como se fossem verdades. A preocupação foi manifestada na entrevista e na palestra sobre A Leitura do Tempo, que ele fez em maio com a historiadora brasileira Sandra Pesavento, como parte do curso de altos estudos Fronteiras do Pensamento, promovido pela Copesul (Central Petroquímica do Sul), em Porto Alegre. 'Podemos pensar que serão inventados critérios de controle, formas de diferenciar os textos dotados de autoridade científica dos demais', disse, destacando que a tecnologia não tem sentido único e é usada de acordo com o que a sociedade decide fazer com ela.
A reflexão do historiador, professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, autor de A Ordem dos Livros, Os Desafios da Escrita e A Aventura do Livro, está fundada na percepção de que falsificações históricas, como textos que negam o Holocausto, antes restritos a livrarias ligadas a grupos de extrema direita, circulem em meio a pesquisas sérias e criteriosas no mundo virtual. Num exemplo menos radical, Chartier citou a enciclopédia aberta Wikipédia, 'que pode disseminar informações erradas, mesmo sem intenção'. Mas Chartier percebe possibilidades abertas pela internet, como a disponibilidade de arquivos digitalizados, troca instantânea de informações e novas maneiras de contar a História nos meios eletrônicos, que, inclusive, retiram do historiador o monopólio sobre a análise do passado. Sandra Pesavento manifestou preocupações semelhantes e acrescentou que a ficção escrita no passado é cada vez mais fonte dos historiadores. 'Toda e qualquer literatura tem também o real como referente, seja para confirmá-lo, para negá-lo ou transformá-lo. Do conto de fadas ao romance histórico, é sempre o real estetizado para expressar sonhos e pesadelos de uma determinada época e para mostrar os motivos pelos quais os homens amavam, trabalhavam e morriam.'
Jornal O Estado de São Paulo - CADERNO 2
Segunda-feira, 16 julho de 2007
terça-feira, 17 de julho de 2007
Que Fazer >>>-----> Oficinas Posmidia
Por intermédio dos espaços virtuais que os exprimiriam, os coletivos humanos se jogariam a uma escritura abundante, a uma leitura inventiva deles mesmos e de seus mundos. Como certos manifestantes desse fim de século gritaram nas ruas “Nós somos o povo”, poderemos então pronunciar uma frase um pouco bizarra, mas que ressoará de todo seu sentido quando nossos corpos de saber habitarem o cyberspace: “Nós somos o texto.” E nós seremos um povo tanto mais livre quanto mais nós formos um texto vivo.
Pierre Lévy
Pierre Lévy
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